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Introdução ao estudo da História

A História existe desde o aparecimento do primeito homem. No momentoem que o primeiro primata andou sobre os dois pés, começou a construir História com a finalidade de se destacar dos outros animais.
Mas, para que o homem produza História basta ele estar vivo. O homem vive às 24 do dia construíndo História. Porém, para que o homem estude História ele deve observar alguns aspectos indicativos. Por exemplo, uma definição bem simples do que seja a História:
Ciência que estuda o passado da humanidade, relacionando-o com o presente e projetando um futuro melhor. Como podemos perceber, a preocupação da História não é o passado, mas sim, com a construção de um futuro mais digno e que contemple a cidadania do ser humano.
O vocábulo História é de origem grega e significa investigação, informação, pesquisa. Para estudar História usamos um objeto que é o fato histórico (acontecimento ocorrido no passado entre seres humanos). Suas caracteísticas são:ter ocorrido no passado, ser importante e, fundamentalmente, deve ser único. Para resgatar o fato histórico o historiador recorre às Fontes históricas (são todos os elementos que o homem deixou ao longo de sua existência). As fontes são de dois tipos: as escritas (documentos escritos, leis, relatórios, cartas, livros, revistas etc.); e não escritas (tradição oral, pictórica, desenhos, prédios, vestimentas, utensílios, ferramentas, armas, moedas etc.)
Para concluir, verificamos que o historiador trabalha com os fatos ocorridos no passado, interpretando-os cientificamente, para melhorar as condições de vida do homem. Deve levar em conta o contexto histórico que é muito importante para o bom entendimento do significado dos acontecimentos. Porém, devemos lembrar que a História que estudamos foi, quase na sua totalidade, escrita sob a perspectiva dos europeus ou de outros povos do Ocidente, como os norte-americanos. Isto nos coloca ante a perspectiva de conhecermos melhor os povos do Ocidente do que os povos do Oriente.
Você deve ter percebido que a História está sempre se modificando, isto ocorre porque o homem se modifica também, assim, não podemos ter uma interpretação única do passado, pois a História está constantemente sendo re-elaborada, as interpretações históricas dependem do historiador, das fontes consultadas e da realidade a que estão inseridas.
ESTUDO DO TEMPO: A princípio devemos distinguir entre o Tempo Histórico e o Tempo Cronológico. Tempo Histórico é muito longo, inicia com o aparecimento do homem e sua base de contagem é o século. Cada século tem 100 anos; os séculos são indicados por algarismos romanos. Para sabermos a que século pertence determinado ano, usamos duas regras básicas: 1) Se o ano terminar em zero zero, basta verificar quantas centenas o ano contêm. Ex: 1900 (termina em 00, têm 19 centenas) século XIX. 2) Se o final do ano for diferente de zero zero devemos acrescentar uma unidade às centenas contidas no ano. Ex: 2001 (final diferente de 00) têm 20 centenas, soma-se 1 e o resultado será século XXI. Tempo Cronológico, tem este nome em homenagem a Chronos, deus grego do tempo. Se refere as datas, como nascimento, casamento, dia de hoje, etc. É representado no Calendário (conjunto de regras usadas por um povo para dividir o tempo em períodos mais ou menos longos). Recebe o nome de calendário em homenagem aos romanos que tinham nas calendas, o 1º dia do mês.
Primeiros Calendários: Calendário Lunar, os povos pastores ao observar a lua perceberam que ela mudava regularmente de forma, só voltando a forma primitiva em 28 dias. Chamaram este período de Mês. Este período poderia ser dividido em 4 fases de 7dias (a semana). Calendário Solar, este calendário trazia dificuldades aos povos agricultores, que observando o sol verificaram que ele tornava a surgir em determinado ponto do horizonte após 365 dias. Chamaram este período de Ano. Foi difícil para os povos da Antiguidade juntar o calendário solar com o calendário lunar, que em seus 12 meses durava apenas 336 dias. Os povos agricultores tiveram que alongar os meses, em 2 ou 3 dias cada um, passando assim, a corresponder ao calendário solar. O calendário que utilizamos hoje surgiu no tempo do Cônsul romano Júlio César (101 a 44 a.C.) e teve uma pequena correção na época do Papa Gregório XIII, em 1582, que ao encomendar um estudo sobre o tempo, descobriu que o ano tinha 365 dias, 5 horas, 48 minutos e 50 segundos, ou seja, 11 minutos e 10 segundos menos que o calendário juliano. Essa diferença ocasionou um ganho de 10 dias no calendário. Então, decidiu-se retirar estes dias do calendário, passando diretamente do dia 4 de outubro para o dia 15 de outubro de 1582, dando início , assim, ao nosso calendário, que por este motivo de chama CALENDÁRIO GREGORIANO.
Nossa contagem do tempo: nas civilizações cristãs, o nascimento de Cristo passou a ser o marco inicial da contagem do tempo. Porém, ainda, cinco séculos após o nascimento de Cristo, ainda era usada uma tríplice cronologia para demarcar um acontecimento: * o nascimento de Cristo; * a fundação de Roma; * data a partir da qual se iniciara um reinado. A cronologia cristã se firmou apenas no final da Idade Média. A universalização da CRONOLOGIA CRISTÃ fez com que os anos anteriores ao nascimento de Cristo fossem contados em ordem decrescente, pois é o tempo que faltava para Cristo nascer. Para indicarmos este ano devemos colocar a.C. (antes de Cristo) após o ano. O ano do nascimento de Cristo é o ano 1 d.C. ou 1 E.C.. Os anos após o nascimento de Cristo são contados em ordem crescente, pois indicam o tempo que Cristo nasceu. Após o ano devemos colocar as letras d.C. (depois de Cristo).

Texto de Mário Epstein (Consultor ambiental da ONU e do BID)– Revista Veja
Qual é o seu Ano-Novo?
Nem sempre o dia 1º de janeiro foi o dia do novo ano. Diferentes culturas escolheram outras datas para assinalar o início da contagem do ano.
O calendário egípcio da Antigüidade considerava como primeiro dia do ano aquele em que a estrela Sírius nascia no mesmo local em que o sol.
O Velho Testamento dá como início do ano o dia da primeira lua nova da primavera (no hemisfério norte). Isto corresponde, aproximadamente, ao início de abril. Como o calendário judaico segue o ciclo lunar, o início de um mês coincide com a lua nova. A mesma Bíblia estabelece que a Páscoa judaica (Pessach) deve ser comemorada no 14º dia do primeiro mês, ou seja, no dia da primeira lua cheia da primavera. O ano-novo judaico comemorado em Rosh Hashana refere-se ao aniversário do mundo, interpretação que não aparece na Bíblia.
O cristianismo também adotou o calendário lunar para estabelecer o dia da Páscoa cristã.
Ela é sempre na semana da primeira lua cheia da primavera. Como a lua cheia cai em diferentes dias do mês a cada ano, o dia da Páscoa é móvel, assim como o carnaval e Corpus Christi.
O calendário romano anterior ao imperador Júlio César tinha 10 meses e começava em Martius, no dia do equinócio (21 de março, no calendário atual). Se o leitor contar, verá que o sétimo mês era “september”, de sete, o oitavo mês era “october”, e assim por diante.
Foi o imperador Júlio César quem, no ano 46 antes da nossa era, introduziu o calendário Juliano, com 12 meses, mas com início do ano em 1º de abril.
Só em 1582 o Papa Gregório XIII determinou que o início do ano passasse a ser no dia 1° de janeiro. O costume de considerar o dia 1º de abril como do "dia dos bobos" vem daí: as pessoas cumprimentavam os tolos neste dia como se fosse o dia do ano-novo.
O calendário muçulmano também é lunar e teve o seu início no dia em que o profeta Maomé teve de fugir de Meca para a cidade de Medina no dia 16 de julho de 622 da nossa era. Como ele só tem 12 meses lunares, o ano só tem 354 dias. Com isto, o dia 1º do mês muharram, que é o dia do ano-novo muçulmano, adianta-se 11 dias a cada ano em relação ao calendário ocidental. Se o ano-novo muçulmano e o ano-novo ocidental coincidissem num dado ano, no próximo ano o ano-novo muçulmano seria no dia 20 de dezembro, no ano seguinte em 9 de dezembro e assim por diante. Ou seja, o ano-novo muçulmano pode ocorrer no verão ou no inverno, dependendo de que período histórico estamos falando.
Se você paga impostos, o ano-novo difere de país para país. Na Inglaterra, por exemplo, o ano-novo fiscal começa em abril e termina em março do próximo ano. Os motivos são dois: evitar coincidir o fim de ano fiscal com as festas de Natal e Ano-Novo e seguir o calendário eclesiástico que segue o Velho Testamento da Bíblia.
uma possível razão para o Ano-Novo passar a ser em 1º de janeiro pode estar na nota que aparecia nos calendários antigos para o dia 1º de janeiro, "circuncisão de Jesus". como bons judeus que eram, José e Maria providenciaram na circuncisão do seu filho no oitavo dia, exatamente o 1º de janeiro.
feliz ano-novo para você, seja ele qual for.

ATIVIDADE:
Pesquise no texto "Qual é seu Ano-Novo" e responda aos questionamentos:
1 - Quando os antigos egípcios comemoravam o seu Ano-Novo?
2 - Quando o Velho Testamento considerava o início do ano?
3 - Que calendário os judeus adotavam?
4 - Quando iniciava o ano no calendário romano?
5 - Quando e porque o dia 1 de janeiro passou a ser o primeiro dia do ano?
6 - Por que o ano-novo muçulmano se adianta 11 dias em relação ao calendário ocidental?
7 - Cite e explique uma possível razão para que o Ano-Novo passasse a ser comemorado em 1 de janeiro?
8 - Por que o dia 1 de abril é considerado o "dia dos bobos"?